segunda-feira, 7 de abril de 2008

1ª CORÍNTIO PAG. 21

Texto áureo: Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais (1ª Coríntios 14:1).

Favor ler 1ª Coríntios 14: 1-19

Muitos se queixam da fraqueza atual devida à ausência de dons nas igrejas. Mas será que estas pessoas os procuram intensamente como o versículo 1 nos instrui a fazer? O Senhor talvez tenha um dom para dar a você, mas Ele espera que haja um grande desejo em seu coração para recebê-lo. Peça-o...juntamente com a humildade que impedirá que você se vanglorie desse dom que não é para uso próprio, maspara a edificação da igreja” (v.12). Os coríntios usavam seus dons simplesmente para a auto-glorificação, resultando num caos total. O apóstolo esclarece a questão, mostrando-lhes que o dom do qual mais eles se vangloriavam – o de línguas - na verdade era um dos menos importantes (v.5). Ao contrário, o dom de particularmente desejável, pois “o que profetiza, fala aos homens, edificando, exortando e consolando” (v.13).

O versículo 15 nos fala que, tanto para orar como para cantar, é necessário usar nossa inteligência. Freqüentemente nos distraímos na presença do Senhor, quando deveríamos pensar bem antes de expressar algo diante de Deus. Meditemos em quão sério é estar diante do Deus Criador de todas as coisas.

COMENTÁRIOS

14. 1,2 Sem amor os dons não produzem benefícios reais.

14.3 Edificando. Cf 8.1; At 20.32). Exortando (gr praklesin). Animando e aconselhando como um advogado de defesa num processo (1João 2.2)

14. 4-7 Revelação (gr apocalupsis). Era uma mensagem direta de Deus.

14. 10.11 Em Corinto, um porto importante, se escutavam muitas línguas estrangeiras. Seria tolice criar tais barreiras na igreja meramente para ostentação.

14.12 Edificar a igreja é a única motivação legítima para exercer os dons (gr pneumaton, “sois zelosos por espírito”. Cf. v. 32.

14.13 Maior valor está na compreensão do que no falar.

14.14,15 Orar (gr proseuchomai, inclui louvor e agradecimento) em línguas exclui a razão. A adoração cristã deve ser mais do que um mero exercício intelectual ou emocional. Cantarei. A espontânea improvisação de um cântico sob êxtase espiritual só teria valor se outros pudessem aproveitar a mensagem (Ef 5. 19; Cl 3. 16).

14. 16,17 Os ouvintes podiam indicar com o “amém” (assim seja) que queriam que a oração fosse considerada como deles também. Era costume proceder assim nas sinagogas (Dt 27.15; Ne 8.6).

14. 18,19 Notemos que Paulo recusava empregar o dom línguas na Igreja por ser incompreensível. Amadurecidos. Cf 2.6n.


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