segunda-feira, 7 de abril de 2008

2ª CORÍNTIOS PAG.43

Texto áureo: Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação (2ª Coríntios 4: 17).

Favor ler 2ªCoríntios 11:16-33

Estes ataques contra o ministério de Paulo conferem uma oportunidade para que o Espírito Santo nos uma idéia mais clara de suas obras e sofrimentos. Sim, ele era um ministro de Cristo e pode enumerar as provas disso: uma longa lista de sofrimentos suportados por amor ao Evangelho. Os versículos 23 a 28, 31 e 32 detalham o que o apóstolo chama em 4:17 de sualeve e momentânea tribulação”. Mas qual recurso divino o sustentava para que ele suportasse todas essas excepcionais provas? Umeterno peso de glória” estava constantemente em seus pensamentos: Cristo na glória, sua eterna recompensa.

Queridos amigos, retenhamos esse segredo: quanto mais tempo dedicarmos nosso pensamento ao Senhor, menos tempo teremos para pensar em nossas pequenas dificuldades – e o que elas são, comparadas às tribulações do apóstolo? Quanto maior peso o eterno amor divino tiver na balança do nosso coração, menos importância terão as circunstâncias momentâneas que nos afligem. Contudo, existe uma coisa que nunca devemos esquecer: “a preocupação com todas as igrejas” (v.28). Esta preocupação se manifesta, em primeiro lugar, mediante as orações. Que o Senhor nos conceda um grande amor por sua Igreja e por seus membros, individualmente.

COMENTÁRIOS

11.16 Os vv 16-33 apresentam as credencias de Paulo como apóstolo. Ele mesmo achava tal comparação com os falsos apóstolos uma loucura, mesmo sendo necessária em vista da atitude tomada pelos coríntios.

11.20 Aqui se vê com que autoridade e insolência os mestres falsos dominavam seus seguidores. Esbofetear o rosto era um insulto degradante (Mt 26.67; At 23.2)

11.22 Esses “mestres” faziam três reivindicações que Paulo também podia fazer. Eram hebreus – judeus que moravam na Palestina e falavam a língua aramaica (“hebraico” em At. 21.40). Israelitas – com a conotação de “eleitos de Deus na aliança”. Descendência de Abraão – com direito às bençãos a ele prometidas (cf Gn 12.1-3).

11.23 Fora de mim. Isto é, “louco”, palavra mais forte que “insensato”. Prisões. Atos relata apenas uma prisão: a de Filipos (At. 16).

11.24Quarentena. Trata-se de um castigo judeu que às vezes matava. Cf Mt 10.17).

11.25 Varas. Era um castigo romano. Ainda que fosse ilícito para um cidadão romano, Paulo sofreu tal castigo (At 16.22ss).

11.26 Na cidade. Os tumultos sempre ameaçavam o apóstolo como Atos relata: Icônio (14.5), Listra (14.19), Filipos (16.22), Tessalônica, (17.5) Éfeso (19.26ss).

11.28 Preocupação. O amor às igrejas muitas vezes levou Paulo à beira do desespero e à oração agonizante (Cl 2.1). Paulo que exortava aos crentes para não se preocuparem, preocupou-se demais com seus filhos na fé (At 20.19ss).


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