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11.16 Os vv 16-33 apresentam as credencias de Paulo como apóstolo. Ele mesmo achava tal comparação com os falsos apóstolos uma loucura, mesmo sendo necessária em vista da atitude tomada pelos coríntios.
11.20 Aqui se vê com que autoridade e insolência os mestres falsos dominavam seus seguidores. Esbofetear o rosto era um insulto degradante (Mt 26.67; At 23.2)
11.22 Esses “mestres” faziam três reivindicações que Paulo também podia fazer. Eram hebreus – judeus que moravam na Palestina e falavam a língua aramaica (“hebraico” em At. 21.40). Israelitas – com a conotação de “eleitos de Deus na aliança”. Descendência de Abraão – com direito às bençãos a ele prometidas (cf Gn 12.1-3).
11.23 Fora de mim. Isto é, “louco”, palavra mais forte que “insensato”. Prisões. Atos relata apenas uma prisão: a de Filipos (At. 16).
11.24Quarentena. Trata-se de um castigo judeu que às vezes matava. Cf Mt 10.17).
11.25 Varas. Era um castigo romano. Ainda que fosse ilícito para um cidadão romano, Paulo sofreu tal castigo (At 16.22ss).
11.26 Na cidade. Os tumultos sempre ameaçavam o apóstolo como Atos relata: Icônio (14.5), Listra (14.19), Filipos (16.22), Tessalônica, (17.5) Éfeso (19.26ss).
11.28 Preocupação. O amor às igrejas muitas vezes levou Paulo à beira do desespero e à oração agonizante (Cl 2.1). Paulo que exortava aos crentes para não se preocuparem, preocupou-se demais com seus filhos na fé (At 20.19ss).
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