segunda-feira, 7 de abril de 2008

GÁLATAS PAG. 55

Texto áureo: Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade: porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor (Gálatas 5:12).

Favor ler Gálatas 5:1-15

O homem sempre considerou a liberdade o mais valioso dos bens. Mas, como pode desfrutar verdadeiramente dela? O homem, pobre escravo de suas paixões que é, nasce e morre com cadeias cravadas em seu coração. o Senhor Jesus pode libertá-lo (v.1; João 8:36). Então surge outra pergunta: que uso fará de sua liberdade aquele que foi redimido pelo Senhor Jesus? Voltará a se colocar deliberadamente sob o rigoroso jugo da lei?(v.1). Tal atitude seria tão absurda como a de um criminoso querer retornar à prisão! Usará ele então a sua liberdadepara dar ocasião à carne”? (v.13). Seria fazer o caminho inverso ao dos tessalonicenses – deixar de estar ao serviço de Deus para voltar a se submeter à tirania dos ídolos deste mundo (vv. 4:8-9; Lucas 11:24-28); 1ª Tessalonicenses 1:9). Não, essa liberdade tão custosamente comprada pelo Salvador na cruz é uma liberdade que o crente usará para servir a seu próximo. Desse modo, ele finalmente cumprirá a lei, que esta se resume a uma palavra (v.14).: amor, “pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei” (Romanos 13:8-9). Cumprirá também o mandamento do Senhor Jesus,cujo último e mais precioso anelo foi que amássemos uns aos outros como Ele nos amou (João 13:34; 15:12 e 17).

COMENTÁRIOS

5.1 Para a liberdade. “Para” é a melhor das possibilidades do sentido nom original entre “em”, “por”, “pela razão de”. Esta é a conclusão do argumento iniciado em 3.1. A liberdade se baseia na redenção: 1) Da culpa e penalidade dos nossos pecados (1.4); 2) das forças do maligno (1.4); 3) Da lei com sua maldição (3.13) e seu jugo (5.1). Conclusão: Cristo é o único Mestre e Salvador. Se colocarmos outro a Seu lado, Ele deixa de ser mestre (5.2,4) Cf Mt 6.24.

5.5 Aguardamos... justiça. O problema dos gálatas era a busca de certeza da salvação através da circuncisão e da lei. Paulo afirma que a nossa garantia é o Espírito que nos apresentará perante Deus perfeitos na justiça de Cristo (cf 3.3); Ef 1.13).

5.6 Valor algum. É claro em At 21.20ss que Paulo apoiava a continuação pelos judeus da cerimônia da circuncisão e do cumprimento da lei. Porém, para os gentios que tinham aceito o evangelho, a obrigação de passar pela circuncisão, para garantir a salvação, era anula a graça de Deus e tornar vã a morte de Cristo (2.21). O rito em si, tanto da circuncisão como do batismo, não tem valor (cf 1ª Co 10.1-12). Fé que atua pelo amor. Outra possibilidade: “Fé que é atuada pelo amor” à luz de 2.20. Paulo declara que aquilo que o levou a pôr toda sua confiança na fé para a salvação foi a revelação do Salvador que tão profundamente o amou (cf Rm 5.8; 8.32). Observe a relação inquestionável entre fé, amor e esperança.

5.9 Fermento. Refere-se a um grupo, pequeno no início, de judaizantes, que pelo exemplo e influência contagiosa, levaria a igreja ao erro (cf Co 5.7).

5.13 Liberdade mas não licença para pecar. O pecado, tal como a lei, escraviza (Rm 6.16). O caminho certo é tornarem-se escravos uns dos outros em amor.

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