segunda-feira, 7 de abril de 2008

2ª CORINTIOS - ANÁLISE

Segunda Epistola de Paulo aos

Coríntios

Análise

Nenhum esboço breve pode dar idéia da riqueza e do calor dessa notável epístola. O principal objetivo de Paulo ao escrever foi vindicar a sua autoridade apostólica, especialmente em vista do fato que a igreja em corinto fora invadida por apostolos falsos que procuravam solapar a autoridade dse Paulo e desviar o povo do evangelho que dele haviam recebido. Ele escreve, entretanto, não como um mero individuo autoritário, mas antes, como o pai espiritual dos crentes de Corinto, aos quais amava e ansiava para que demonstrassem amor recíproco e permanecessem fiéis à verdade que ele lhes havia transmitido. A situação em Corinto em tal, que Paulo sentiu necessidade de falar sobre si mesmo. Embora tivesse apelado para o próprio conhecimento pessoal e íntimo que os coríntios tinham dele e de seu caráter, e embora tivesse relembrado os grandes sofrimentos e privações por quer havia passado, a fim de apresentar-lhes a mensagem

de salvação, ele o fez com transparente humildade e sinceridade e, de fato, até mesmo sentindo-se embaraçado. Por toda a epístola, a dignidade, a devoção, a fé serena e apaixonada dedicação do apóstolo Paulo brilham com um intenso resplendor que aquece os corações de todos fora dos mais obstinados. Ele se apresenta aos seus leitores como alguém que é de todo fraco e inútil, mas que, através desta fraqueza, a graça e o poder de Deus são engrandecidos. Em contraste com a estima aos próprios olhos e o interesse próprio dos falsosn apóstolos, encontramos o auto-aviltamento de Paulo: tudo vem de deus e visa à glória de Deus. A nota chave, que soa docemente por toda a epístola é a da divina certeza que lhe foi dada: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (12.9). A redescoberta dessa epístola em nossos dias, com sua doutrina da reconciliação em Cristo e seu tema de glória através do sofrimento, significaria uma renovação da visão e da vitalidade do povo de Deus, e, por meio deles, a benção para multidões que ainda se encontram nas trevas espirituais.

Autor

Não pode haver dúvida razoável sobre o fato que Paulo foi o autor dessa epístola. A segunda epístola aos Coríntios foi escrita no mesmo ano, e provavelmente cerca de seis meses depois da 1ª Coríntios.

Extraído da Bíblia Shedd

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