segunda-feira, 7 de abril de 2008

FILIPENSES PAG.76

sacrificar tudo por uma grande causa. Assim aconteceu a Paulo depois que Cristo o conquistou (comparar Jeremias 20:7). Ele sabia que estava completamente comprometido na carreira cristã e, como perfeito atleta, mantinha diligentemente seu trajeto, sem se desviar ou olhar para trás, pensando no prêmio a ser ganho no final (leia 2ª Timóteo 4:7). Aqui ele se oferece para nos servir de treinador, convidando-nos a seguir seus passos (v.17). Como ele, esqueçamos as coisas que ficam para trás: nossos sucessos, dos quais podemos orgulhar-nos. Por outro lado, esforcemo-nos em alcançar o alvo com toda a nosso força, porque esta corrida com obstáculos não é por certo, um passeio. É coisa séria, e o que está em jogo é de vital importância.

Quão inconsistente é para um cristão que tem sua cidadania no céu voltar seus pensamentos para as coisas terrenas (v.20). Do que falam dois compatriotas que se encontram no estrangeiro? Do seu país! Devemos ter sempre o mesmo sentimento (v.15) ao falar dos gozos da cidade celestial com outros cristãos.

COMENTÁRIOS

3.12 Fui conquistado. Na estrada de Damasco, Paulo começou a carreira de conquistar a aprovação de Deus (cf 2ª Tm 2.15).

3.13-15 É muito possível que houvesse um grupo de “perfeccionistas” na igreja de Filipos. Paulo desmente sua própria perfeição absoluta (12). Usando a mesma palavra (teleioi,” desenvolvido segundo um padrão”), aponta para a maturidade daqueles que, com os olhos fixos no alvo, esperam o “muito bem,” do seu Mestre (14).

3.18 Muitos. São os cristãos nominais. Eram os judaizantes (cf 3.2) ou os antinomistas que defenderam o abuso da liberdade na graça livre de Deus (cf Rm 6.1 ess).

N.C.da BÍBLIA (Advertência contra os antinomistas (3:17-21)

Crê-se que Paulo, nesta seção, está pensando nos antinomistas (lit. <>). Os sentimentos desses pareciam se de uma espiritualidade tão alta que menosprezavam a carne como sendo mal, entretanto, tal espiritualidade é espúria. Não há necessidade. Segundo tal opinião, de se obedecer à lei naquilo que diz respeito à carne, porque o espírito é tudo. Na verdade, ao espírito compete dominar seu contaminado sócio, o corpo. Tal atitude, no entanto, para com esse, ora descamba para a ascetismo, ora resvala para o libertinismo. Aqui em Filipos, evidentemente, a inclinação foi para a ultima alternativa, ou seja, grosseira sensualidade. Tais idéias usadas como um caminho de vida são absolutamente alheias à verdade cristã. Paulo exorta os filipenses a seguirem seu exemplo (17) e a evitarem o dos antinomistas, em seus apetites (19). O evangelho de Jesus Cristo, pregado pelo apóstolo aos filipenses, põe ênfase no que é espiritual e não no que carnal, sobre as coisas celestiais e não sobre as terrenas (cfr. Col. 3:1). A pátria deles (cidadania), (1: 27) está nos céus (20). Por isso, o caminho da vida cristã é regulada pelo Senhor Jesus Cristo, cuja regra espiritual na vida dos crentes envolve dois fatos, a Sua segunda vinda e a transformação do corpo (20,21). Longe do desprezo pelo corpo, o que deve haver é reverencia. Nosso corpo abatido (21). Não se deve compreender como uma depreciação; é somente uma interpretação infeliz. Mesmo a idéia de humilhação que dizer apenas que o corpo que agora temos está subordinado às limitações terrenas, inclusive a morte; porém, tem a potencialidade de exaltação, glorificação, transformação em um corpo espiritual semelhante ao seu corpo glorioso

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