domingo, 6 de abril de 2008

1ª TIMÓTEO PAG. 101

tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia..... (1ª Timóteo 112-131).

Favor ler 1ª Timóteo 1: 12-20

Se alguém podia comparar a servidão da lei com o Evangelho da graça, por certo este era o fariseu Saulo de Tarso, que chegou a ser o apóstolo Paulo. A sua fidelidade à lei de maneira alguma o impediu de ser o principal dos pecadores. Não havia ele perseguido ao Senhor Jesus quando tão duramente perseguia àqueles que lhe pertenciam? Sem falsa humildade, ele se declara o pior de todos os pecadores enumerados nos vv.9-10. Mas foram precisamente os culpados, e não os justos, que Jesus Cristo veio salvar (Mateus 9: 13). Desde que o principal dos pecadores tenha sido salvo, ninguém pode considerar-se demasiado pecador para não se beneficiar da graça. “Obtive misericórdia”, exclama o apóstolo duas vezes (vv.23 e 16). Ele mede a grandeza dessa misericórdia com a magnitude de sua própria misericórdia condição e espontaneamente se eleva à adoração (v.17).

Se com frequência gozamos tão pouco de graça, talvez seja porque a nossa convicção de pecado não tem sido suficientemente profunda. “Aquele a quem pouco se perdoa” – ou pelos menos quem assim pensa – “pouco ama” (Lucas 7:47). E você amigo, que ainda permanece indiferente, a paciência do Senhor tem sido manifestada a você também, até agora. Não O faça esperar mais tempo. Talvez amanhã seja muito tarde.

COMENTÁRIOS

1.13 Blasfemo e perseguidor. Cf At 9.4; 1ª Co 15.9; Gl 1.13; Fp 3.6.

1.16 Modelo. A idéia é a de um esboço ou esquema: 1) do sofrimento de Cristo; 2) da salvação do crente mediante a obra de Cristo.

M.C. da Bíblia - Um lembrete e uma advertência (1: 18-20)

Paulo apela às palavras inspiradas, que no princípio do ministério de Timóteo indicaram a obra e o combate espiritual a que ele fora chamado (cfr. 4: 14). Adverte-o então sobre a causa oculta do desastre espiritual a que alguns já haviam chegado. As profecias (18) podiam ter assinalado Timóteo como escolhido de Deus para um serviço especial. Cumpria-lhe, nelas firmado, encontrar inspiração ou fortalecimento para empreender boa campanha (gr strateia) para Deus (18). Uma comparação dos vrs. 18 e 19 com o vers. 5 sugere que Paulo está repetido uma recomendação anteriormente feita a Timóteo acerca da importância da sinceridade moral. Porque alguns têm falhado exatamente nisto, afastando de si, deliberadamente, a boa consciência a que se deviam firmar, é que naufragaram quanto à fé cristã e se tornaram heréticos na doutrina. (Desejando-se mais pormenores a respeito de Himeneu (20), veja 2ª Timóteo 2: 16-18). O erro deles é tão blasfemo que, para o seu próprio bem, tiveram de ser severamente disciplinados, Entregues a Satanás (20);cf, 2:6; 1ª co 5:5, Parece tratar-se de excomunhão. Colocando-se tais pessoas fora da esfera do reino ou proteção de Cristo, ficavam elas expostas ao domínio de Satanás e particularmente sujeitas ao poder que ele tem de infligir doenças físicas.

1.20 Himeneu. CfTm 2.17-18, onde este assevera que a ressurreição já se realizou. A-

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